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Archive for Fevereiro 2011

NFe do Brasil disponibiliza solução gratuita na nuvem:

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Computer World

A partir de 1º de março, a NFe do Brasil, especialista em inteligência fiscal eletrônica, disponibilizará o Nota Grátis, solução gratuita para emissão de notas fiscais eletrônicas na nuvem. A ferramenta é acessada por meio da web e indicada para companhias que utilizam a solução da Secretaria da Fazenda (Sefaz).

Um dos destaques do Nota Grátis é, de acordo com a NFe do Brasil, poder ser acessado de qualquer computador com acesso à internet, bastando apenas login e senha. Além disso, oferece facilidades na busca de notas emitidas. ?Com a adoção do Nota Grátis, as empresas terão ganhos de eficiência e gestão, além da melhora do ambiente competitivo, já que impossibilitará fraudes e sonegação de impostos?, afirma Marco Zanini, presidente da NFe do Brasil.

Segundo a companhia, a solução realiza emissão do documento fiscal, cadastro de clientes, fornecedores e produtos e armazenamento da nota eletrônica durante sete dias. Depois desse período, o usuário pode contratar o armazenamento seguro da NFe do Brasil. Os valores não foram divulgados.

O Nota Grátis poderá ser acessado por meio do site http://www.notagratis.com.br.

Written by Flavio Henrique

Fevereiro 28, 2011 at 5:50 pm

Publicado em Sem categoria

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Cisco encerra serviço de e-mail na nuvem

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Reseller Web

Cisco Mail é fechado, mas companhia assegurou aos consumidores que continuará comprometida com colaboração

A Cisco anunciou nesta semana ter descontinuado o Cisco Mail, seu serviço de hospedagem de e-mail. Apesar do movimento lançar uma cortina de fumaça sobre os esforços da empresa em outras formas de colaboração, a companhia afirmou que vai continuar comprometida com esse tipo de fornecimento

Debra Chrapaty, uma ex-executiva da Microsoft contratada em 2009 para ficar à frente do grupo da Cisco que comanda o software de colaboração, deu a notícia em seu blog.

“O [Cisco Mail] tem sido bem recebido, mas nós já aprendemos que os clientes passaram a ver o seu e-mail como uma ferramenta madura e comoditizada contra um elemento de longo prazo diferenciado de sua estratégia de colaboração”, escreveu. “Nós também já ouvimos que os clientes estão ansiosos para abraçar novas ferramentas de colaboração como o software social e de vídeo.”

Essas descobertas, explicou, levaram a Cisco a cessar investimentos em serviços de hospedagem de e-mail para focar em seus aspectos de mercado de colaboração.

O Cisco Mail foi lançado em novembro de 2009. Segundo o analista do Gartner Matt Cain, o serviço conseguiu atrair cerca de 30 clientes corporativos que compraram cerca de três mil lugares.

Written by Flavio Henrique

Fevereiro 28, 2011 at 5:48 pm

Private Cloud: passos para uma jornada bem-sucedida

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por Daniel Dystyler

O volume de informações na mídia sobre o tema cloud computing é denso e provém de uma pluralidade de fontes. Se partimos para um conceito global, a chamada computação em nuvem possui cinco características básicas que devem estar presentes em qualquer modelo de implementação.

Começando pelo usuário, através de ferramentas de auto-serviço, ele pode aumentar ou diminuir a quantidade de uso da nuvem sob demanda. Portanto, o usuário passa a ter controle. Ou ponto diz respeito ao acesso, que deve ser disponibilizado pela rede, ou seja, pela Internet. No quesito infraestrutura, é necessário que a mesma seja compartilhada, o que implica na segurança, que passa a ser fundamental. A quarta característica envolve a escalabilidade, que demanda uma estrutura elástica, para mais ou para menos, e fechamos com a capacidade de medição, que pode ser feita por transação, por uso de storage e por consumo de CPU, entre outras formas.

Essas cinco características (auto-serviço, acessibilidade, compartilhamento, escalabilidade e medição) permitem que tenhamos quatro modelos de implementação da nuvem: a nuvem pública (public cloud), a nuvem privada (private cloud), a nuvem híbrida e nuvem comunitária.

A nuvem pública, cuja infraestrutura é totalmente compartilhada e transparente para a empresa usuária, é usada principalmente em ferramentas de colaboração e serviços de hospedagem de servidores virtuais, como sites, por exemplo. Atualmente, exemplos populares deste tipo de implementação remontam aos modelos oferecidos por empresas como Amazon, Google etc.

Já a nuvem privada tem como principal característica uma infraestrutura dedicada à empresa usuária e pode ser interna, utilizando um Data Center virtual da empresa, ou externa, hospedando em algum provedor. O terceiro modelo de implementação de Cloud Computing é a nuvem híbrida, que possibilita a distribuição de recursos entre as nuvens privadas e públicas, por exemplo, em momentos de pico de consumo de recursos, ou que a empresa opte por manter dados confidenciais em determinado tipo de implementação da nuvem.

O último modelo, a nuvem comunitária, refere-se a duas ou mais empresas, normalmente de um mesmo grupo empresarial ou setor governamental, compartilhando a mesma nuvem privada.

Hoje, fala-se muito sobre o assunto, o tema está em voga o tempo todo quando o assunto é TI e algumas empresas possuem visão de futuro, porém poucas proporcionam ofertas concretas e reais de computação em nuvem. O que vemos no mercado é uma grande adoção da nuvem interna – a ideia do Data Center virtual – principalmente no que diz respeito às operações de TI que suportam o core business.

Uma breve análise do mercado atual de TI nos mostra que ele ainda está caminhando para entender a cloud e começando a analisar os benefícios que uma estrutura como essa pode trazer. Este quadro se confirma com a pesquisa realizada em junho de 2010 pelo grupo IDC, que revela o crescimento nos serviços de cloud, podendo chegar a US$ 55,5 bilhões em 2014.

Não podemos esquecer que deve haver alinhamento entre usuários e processos. Portanto, colaboradores devem ser treinados para gerir o ambiente de nuvem privada. Dessa forma, consegue-se agilidade no gerenciamento dos processos, segurança no armazenamento, difusão de dados e simplificação da TI da empresa.

Written by Flavio Henrique

Fevereiro 25, 2011 at 9:35 pm

Yahoo desenvolve tecnologia open source para criação de nuvens

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Network World-EUA

Empresa vai fornecer neste ano infraestrutura como serviço nos moldes da Amazon Elastic Compute Cloud, mas promete nível maior de facilidade.

“Estamos comprometidos com a abertura da fonte de toda a nossa infraestrutura de cloud, porque não acreditamos que a infraestrutura de nuvem é um diferencial competitivo para nós”, diz Todd Papaioannou, presidente do Yahoo, e vice-presidente de arquitetura em nuvem. “Uma questão surge de tempos em tempos: o Yahoo nunca vai se mover para a nuvem? E a resposta é: “Não. Nós somos a nuvem.”

O projeto do Yahoo, batizado de “cloud-serving engine”,  possibilitará às empresas e desenvolvedores de plataforma de software livre construir suas próprias nuvens. Papaioannou diz que a nuvem Yahoo vai fornecer infraestrutura como serviço nos moldes da Amazon Elastic Compute Cloud, mas com um nível maior de facilidade para  tornar mais simples a tarefa dos desenvolvedores de criar serviços.

Nos últimos 15 anos, o Yahoo teve de tornar-se bastante sofisticado no oferecimento de novos serviços, diz Papaioannou. Mas “por vezes, a sofisticação se transforma em complexidade e estamos procurando afastá-la de nossos desenvolvedores”, afirma.

A previsão para o lançamento do serviço é antes do final de março. O cronograma para a liberação do software de código aberto não está definido, mas Papaioannou está esperando para este ano ainda. “ O Yahoo, conhecido por suas contribuições para o Hadoop, geralmente usa a licença Apache em projetos open-source”, diz o executivo.

“Acreditamos que há enorme benefício para a abertura da fonte da nossa infraestrutura, permitindo que outras pessoas a torne melhor”, diz Papaioannou. “Isso é o que fez o sucesso na internet até agora.”

Written by Flavio Henrique

Fevereiro 24, 2011 at 7:07 pm

Oracle e F5 unem forças para proteção de dados em cloud

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Computerworld

Um dos destaques da integração é o aprimoramento de monitoração do tráfego de dados para bloquear ameaças na web.

A F5 Networks, especializada no gerenciamento do tráfego de internet, e a Oracle integraram as soluções F5 BIG-IP Application Security Manager e Oracle Database Firewall para garantir performance, consistência e segurança de aplicativos na nuvem. “Nossas iniciativas em parceira com a Oracle ajudam a estender recursos de nossas soluções e a entregar mais valor aos clientes das duas companhias”, avalia André Mello, diretor-geral da F5 Brasil.

“Aplicações web, como Facebook e Twitter, estão se tornando rapidamente o vetor de ameaças mais comum que os hackers visam explorar. Agora, as companhias oferecem uma solução que traz benefícios significativos para os clientes”, diz Jeff Wilson, analista chefe de segurança de rede da Infonetics Research.

Segundo as empresas, os destaques da integração incluem monitoramento do tráfego do banco de dados das aplicações para detectar e bloquear a ameaça chamada SQL Injection, que se aproveita de falhas em sistemas que interagem com bases de dados via SQL. Além disso, gera relatórios mais elaborados para informações forenses.

Written by Flavio Henrique

Fevereiro 24, 2011 at 7:02 pm

Google Brasil imprime crescimento de 80% em 2010; mobilidade dispara

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por Roberta Prescott – Reseller Web

Buscas, mobilidade, vídeos, computação em nuvem e social são os cinco pilares que direcionam a inovação na empresa

“O Brasil é um dos mercados mais interessantes e dinâmicos para o Google.” Assim, o vice-presidente sênior de Américas do Google, Dennis Woodside, iniciou o bate-papo com a imprensa na manhã desta quarta-feira (23/2), quando confirmou também a entrada do ex-presidente do iG, Fábio Coelho, como diretor-geral para o País. As operações brasileiras cresceram 80% em faturamento em 2010 em comparação com o ano anterior, um porcentual mais elevado que os 24% do global, algo que pode ser explicado pelo tamanho dos negócios por aqui.

Ao abordar os principais tópicos que norteiam o Google, Woodside enumerou cinco pilares pelos quais eles buscam a inovação: buscas, mobilidade, vídeos, computação em nuvem e social. De acordo com ele, enquanto search caminha para algo mais social, mobilidade está em franca explosão. Ele mira em um mercado potencial de mais de US$ 1 bilhão. “A adoção da plataforma Android está aumentando e tem sido a opção de muitos consumidores, inclusive, no Brasil”, pontuou.

De acordo com Woodside, o mercado móvel é o que cresce em ritmo mais acelerado. “Há alguns anos, [o CEO do Google] Eric Schmidt analisou para onde o mercado caminhava e apontou para a mobilidade. Assim, no Google todos os lançamentos têm de considerar este aspecto desde o começo”, ressaltou, ao assinalar que este segmento imprime uma taxa de crescimento semelhante à do Google entre 2002 e 2003.

O País também registra um dos maiores crescimento em consumo de vídeos na internet e chama a atenção da corporação quando o assunto é Youtube. O executivo lembrou ainda da estratégia para Orkut, que, segundo ele, recebe 4 milhões de logins todos os dias.

A expectativa para computação em nuvem segue a mesma linha de otimismo. O Brasil representa um dos mercados-chaves e mostra um enorme potencial. Para Woodside, é inegável o valor do Google para as pequenas, médias e até grande empresas nas ofertas, por exemplo, de e-mail. “O desafio para o Fábio [Coelho] está em como ele vai aumentar o time para suportar e absorver este mercado em potencial.”

Internet: futuro e bolha

A economia da internet está em plena ascensão e isto ocorre porque a plataforma está se transformando em algo presente em uma grande parte da vida das pessoas. “Há cinco anos, a internet era uma parte pequena dos negócios e da mídia, mas hoje está presente numa grande parte da vida das pessoas. Por isto, mais oportunidades ocorrerão.”

Outro aspecto da explosão da internet relaciona-se à diversificação de devices para acessá-la. Na CES, exemplificou o VP, chamou a atenção o número de tablets e TV com acesso à internet lançados. No entanto, para ele a euforia que o mercado vive não significa que estaríamos diante de uma nova bolha. “A perspectiva de longo prazo é inacreditavelmente positiva, ainda que possam existir pequenas bolhas no curto.”

Facebook

Ao comentar a ida de Alexandre Hohagen, ex-VP para América Latina, para o Facebook, Woodside o elogiou dizendo que o executivo fez um trabalho “fantástico” e que a companhia está muito contente com resultados apresentados.

A competição do Orkut com a rede de Mark Zuckerberg também foi abordada no encontro com jornalistas. “O Google continua a investir na plataforma de Orkut. Nosso trabalho é seguir inovando para seus consumidores.

Written by Flavio Henrique

Fevereiro 24, 2011 at 6:36 pm

Gartner aponta cloud computing como prioridade

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Info On Lin

SÃO PAULO – O Gartner divulgou hoje um relatório com as dez prioridades que os CIOs devem focar durante o ano de 2011.

De acordo com o estudo, são elas: cloud computing, virtualização, tecnologias móveis, gerenciamento de TI, business inteligence (BI), rede de voz e comunicação de dados, aplicações corporativas, tecnologias colaborativas, infraestrutura e web 2.0, respectivamente.

Neste panorama, os CIOs esperam adotar os serviços de cloud computing antes do esperado. Atualmente, 3% das corporações possuem a maioria da sua TI no cloud computing. Porém, ao longo de quatro anos, os CIOs acreditam que este número aumente para 43%.

O relatório foi estabelecido com base em uma pesquisa realizada entre setembro e dezembro de 2010, com os principais executivos de TI de 2014 empresas do setor público e privado, em 50 países.

De acordo com o vice-presidente do Programa Executivo do Gartner para a América Latina, Ione de Almeida Coco, o relatório aponta a necessidade de se adotar novas infraestruturas baseadas em cloud computing e virtualização. “Por este motivo, ambas as tecnologias foram destacadas pelos CIOs como prioridade para 2011, até mesmo porque são meios viáveis em prol da redução de custos em TI”, afirmou ele, em nota.

Written by Flavio Henrique

Fevereiro 15, 2011 at 2:21 pm

Criptografia local impulsiona adoção de computação em nuvem

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Computerworld-EUA

Empresa oferece proteção, que permite ao usário total controle para abrir e fechar arquivos com chaves criptográficas.

Um grupo tímido de empresas apresenta tecnologias que permitem às corporações tirar proveito máximo da computação em nuvem sem correr o risco de expor dados sigilosos. Entre elas, a CipherCloud, com sede na Califórnia, apresentou, na quinta-feira passada (10/2) uma plataforma de critografia que roda a partir de um servidor local e mascara dados antes que cheguem aos computadores da nuvem.

Diferente dos serviços de criptografia oferecidos por provedores de computação em nuvem, a solução da CipherCloud possibilita aos clientes ter total controle sobre os processos de abrir e fechar os arquivos com chaves de criptografia. Essas chaves, aliás, ficam em poder apenas da empresa cliente, o que garante que ninguém conseguirá ler o conteúdo dos arquivos.

“O algoritmo da CipherCloud baseia-se em criptografia de dados sem alterar significativamente o formato ou a função dos dados”, afirma o CEO e fundador da CipherCloud, Pravin Kothari. A primeira start-up de Kthari foi a ArcSight, adquirida pela HP em 2010 por 1.5 bilhão de dólares.

Mas essa solução de criptografia não é exclusividade da CipherCloud. Outra companhia que oferece um produto semelhante é a Vormetic, que apresentou, na quarta-feira passada (9/2), um pacote de soluções que pode ser usado nos serviços web da Amazon. Igualmente acontece com a CipherCloud, a solução da Vormetic também se baseia em criptografia local de dados e na retenção das chaves por parte da empresa cliente.

“O fato é que as soluções entregam poderes às mãos de empresas clientes que antes estavam rendidas e às quais não restava outra alternativa senão confiar na competência do provedor de computação em nuvem” , diz Richard Stiennon, analista de segurança da IT-Harvest. Na perspectiva do analista, o mascaramento de dados local pode ser uma solução quando os servidores estiverem localizados fora do país cliente.

Uma entidade que planeja adotar esse tipo de solução é o partido político canadense New Democratic Party – ou novo partido democrático, em tradução livre do inglês). O partido avalia a transferência de seus dados para a nuvem da Salesforce.com, mas tinha receio acerca da segurança da base de dados com 24 milhões de eleitores.

O partido político parece satisfeito com o desempenho da solução oferecida pela CipherCloud, apesar de a Salesforce.com tentar dissuadi-lo de sua adesão. “Com uma instalação absolutamente tranqüila, a solução deles nos permite estarmos tranqüilos com referência à segurança dos dados, pois somos os únicos com acesso às chaves”, diz o diretor de TI do partido político, James Williamson.

Written by Flavio Henrique

Fevereiro 14, 2011 at 5:46 pm

Microsoft escolhe o país para implantar nova área de negócios

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Valor Econômico

O Brasil tornou-se um dos três mercados prioritários para a área de indústria da Microsoft Corporation, depois dos Estados Unidos e da Alemanha. Na semana passada, a subsidiária brasileira da companhia iniciou a nova abordagem de projetos e inovação junto a grandes corporações em três segmentos econômicos prioritários para a empresa de software.

Inicialmente, o foco da nova divisão concentra-se nos setores de manufatura e recursos naturais (com segmentos como automotivo, petróleo e gás, e energia e serviços), distribuição e serviços (incluindo as áreas de bens de consumo, varejo e hoteleira) e serviços financeiros (para os setores bancário, de seguros e mercado de capitais).

O Brasil foi escolhido pela Microsoft para implantar o modelo de negócios – que vem sendo aplicado há cinco anos nos outros dois países -, devido ao potencial das empresas locais para acelerar projetos de inovação, afirma o diretor mundial de manufatura e recursos naturais da empresa, Çaglayan Arkan. O executivo recebeu o Valor durante visita ao país para participar do lançamento da divisão. “Enxergamos o Brasil como um mercado vibrante e com muita possibilidade de crescimento industrial”, afirma Arkan. “Embora muitas das empresas do país sejam classificadas como emergentes, nós vemos o Brasil como um mercado muito maduro.”

O diretor de negócios e parceiros de grandes empresas da Microsoft Brasil, Marco Bravo, ressalta que os segmentos selecionados pela companhia também são os mais representativos para o país. “Temos o varejo brasileiro, o setor de recursos naturais – especialmente em petróleo e mineração, nos quais temos acompanhado o trabalho de empresas como Petrobras e Vale – e o mercado financeiro, que agora está buscando expansão internacional”, diz o executivo.

A expectativa de crescimento da área de software no Brasil também corroborou para a decisão da Microsoft de elevar a importância do país dentro do grupo. De acordo com a consultoria Gartner, a receita do mercado brasileiro de software cresceu 13% no último ano, saindo de US$ 2,41 bilhões em 2009 para US$ 2,75 bilhões em 2010. A estimativa de avanço até 2014 é de 12,4% ao ano, em média.

“A projeção da [consultoria] IDC para o mercado brasileiro representa o dobro da expectativa de avanço do mercado mundial (de 5% a 7% ao ano) nos próximos três anos”, afirma o analista de mercado de software da IDC Brasil, Samuel Carvalho. Segundo ele, a representatividade do país no mercado mundial de software deve crescer de 1,5% para 1,8% até 2014.

Arkan, o diretor mundial, trabalhou com funcionários da subsidiária brasileira, quando atuava na Turquia, e disse que a experiência contribuiu para que criasse uma imagem positiva desses profissionais. Isso aliado à presença de parceiros globais no Brasil, além de outros fatores, pesaram na escolha do país para o investimento na abordagem por segmentos de mercado.

Além de um time de cinco executivos contratados especialmente para liderar os três mercados-chave da nova divisão, a Microsoft contará com o suporte de 30 parceiros tecnológicos, incluindo empresas como Chemtech, especializada no setor de petróleo e gás, Siemens, AspenTech e Apriso, que oferecem soluções para diferentes áreas de manufatura.

Na avaliação do analista da IDC Brasil, a nova abordagem da Microsoft segue uma tendência iniciada há cerca de dois anos por grandes empresas de software, por uma demanda do próprio mercado. “O cliente não está mais disposto a adquirir a solução de uma empresa que não conhece a fundo o seu negócio”, opina Carvalho. Para o analista, a estratégia da empresa tem outro lado interessante. Historicamente, a Microsoft sempre foi fornecedora de sistemas prontos, mas passou a caminhar para a oferta mais focada por tipo de cliente, diz ele.

Deixar de lado esses sistemas já prontos e de ‘prateleira’ é justamente a proposta da divisão de Indústria, mas a Microsoft não abandonará esse tipo de produto. “Ainda somos uma empresa de software [no modelo de venda tradicional], mas as grandes empresas no Brasil demandam um nível diferente de atenção. É isto que queremos colocar em prática, além dos negócios do dia a dia”, ressalta Bravo.

Entre os resultados práticos de seu trabalho junto às corporações, Arkan cita o Ford Sync, um sistema de informação e entretenimento desenvolvido em parceria com a Ford. “Você pede que seu carro encontre um restaurante, e ele não apenas informa a localização ou a rota, mas permite que você ligue e faça uma reserva”, explica o executivo, que está conduzindo, na prática, o protótipo de um novo carro conectado da montadora.

O carro conectado de Arkan demonstra que o modelo de atuação da área de indústria é um meio para consolidar o sistema de computação em nuvem da Microsoft [os clientes podem usar equipamentos, sistemas e outros recursos da companhia, remotamente, sem precisar investir em aquisições]. Isto, aliado a inovações da própria empresa que surgiram em segmentos como mobilidade e jogos. “Tudo que a Microsoft está fazendo no espaço da nuvem – 90% dos nossos pesquisadores estão trabalhando em algo relacionado a isso, no momento – não teria significado sem esta perspectiva de atuação junto à indústria”, diz Bravo.

A experiência de consumo, na visão de Bravo, será um dos trunfos da companhia para se diferenciar dos concorrentes. “É interessante observar que, no mercado brasileiro de varejo e bancos, muitos clientes estão nos pedindo para compartilhar nossa experiência com o consumidor”, afirma. “Essa visão dupla não é comum no mercado de tecnologia”.

Written by Flavio Henrique

Fevereiro 14, 2011 at 5:43 pm

Locaweb tem nova solução na nuvem

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IT Web

Companhia vai oferecer tecnologia a desenvolvedores que querem vender hosting

A Locaweb anunciou nesta semana o lançamento da Revenda Pro, uma plataforma que vai revender hospedagem e pretende substituir o atual produto da companhia.

A empresa quer levar a tecnologia a empreendedores que pretendem oferecer serviços de hospedagem na internet.

Written by Flavio Henrique

Fevereiro 11, 2011 at 7:30 pm