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Archive for Agosto 2011

Qual é o próximo passo do ERP?

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Por Computer World

Tecnologia baseada na nuvem pode viabilizar benefícios para as companhias. Um deles é a eliminação da fronteira entre fornecedores e compradores de produtos.

Poucos sistemas são tão eficientes para a gestão empresarial do que o Enterprise Resource Planning (ERP). No entanto, hoje os negócios entre empresas formaram um novo cenário para o ERP quando o assunto é administração de informações externas e relacionamento com fornecedores. Para preencher essa lacuna, muitas organizações estão voltando os olhares para plataformas que possam ser facilmente acessadas e compartilhadas.

Se você conta com um ERP consolidado, já ouviu falar sobre a conexão com a nuvem. Há sistemas baseados na cloud, nuvens add-ons, widgets e processos em que é possível migrar a estrutura existente para a nuvem. E a razão para realizar essa mudança está-se tornando cada vez mais atraente.

O instituto de pesquisas Constellation concluiu que passar sistemas para provedores de terceiros pode permitir a implementação de produtos baseados em Software as a Service (SaaS) que turbinam o sistema legado.

Mas por onde começar? Um estudo recente direcionado para CIOs identificou algumas áreas em que a nuvem pode ajudar o ERP a ir além do tradicional. Essas áreas alavancam um modelo de rede que conecta múltiplos parceiros de negócios e automatiza processos compartilhados por empresas, especialmente compras e transações financeiras em vários sistemas. Organizações de todos os tamanhos estão adotando essa estratégia para agilizar os processos. A seguir, veja como isso é possível:

Investir em gestão. Sistemas de ERP permitem que as empresas emitam pedidos de compra, aprovações de rotas e geração de ordens. Mas eles se limitam a gerar uma ordem que deve ser encaminhada por meio de vários canais que estão desconectados e muitas vezes a partir de processos semimanuais como fax, e-mail e Electronic Data Interchange (EDI) [redes de intercâmbio eletrônico de dados].

Na computação em nuvem, serviços e tecnologias são entregues por meio da internet em tempo real. A infraestrutura de apoio é separada do ambiente de TI da companhia. O cliente envia para a nuvem os dados necessários para partilhar com parceiros e lá eles podem acessar e responder a esses dados.

Quando baseados em nuvem, aplicativos de gerenciamento de cadeia são integrados com sistemas de ERP. Nesse cenário, compradores e vendedores se beneficiam de uma rede robusta, que permite relações comerciais mais eficientes e colaboração em uma comunidade compartilhada, independentemente de qual sistemas back-end usa.

Aplicações financeiras. Sistemas de gestão empresarial se sobressaem na gestão de transações financeiras na organização. Mas o processamento de uma fatura envolve a colaboração entre compradores e vendedores. Soluções financeiras baseadas em nuvem podem suportar essa conectividade multiempresa e ainda a colaboração, permitindo que companhia possa gerir melhor o processo de liquidação eletrônica e possibilitar aos fornecedores, por exemplo, a conversão de ordens de compra, baseadas em papel, em faturas eletrônicas. Com isso, permite, por exemplo, descontos em casos de pagamentos antecipados.

Aplicações na nuvem também podem viabilizar colaboração entre fornecedores, compradores e instituições financeiras necessárias para melhor gerenciar contas a pagar, dias em aberto para pagar, enquanto oferece opções de contas a receber que garantam a saúde financeira do fornecedor e do comprador.

Gestão da demanda. Sistemas ERP podem conectar-se ao comprador e ao vendedor para transmitir uma ordem de compra. Mas eles não se conectam entre compradores e vendedores diretamente. Isso está sendo feito na nuvem com soluções que permitem o encontro entre compradores e vendedores.

O serviço, parecido com o que é oferecido pelo Match.com, conecta vendedores com compradores em ciclos de compra de ativos com necessidades específicas. Essa ação gera resultados positivos. Compradores e vendedores consomem menos tempo para encontrar um ao outro, negociar e fazer transações. É possível ainda diminuir a sobrecarga dos compradores e aumentar os lucros dos vendedores em cerca de 20% a 30% ao ano.

Gerenciamento de ordem de compra. Em certas áreas, o ERP efetua o gerenciamento de pedidos e executa essa tarefa muito bem. Em outras, as empresas estão completando os seus esforços com aplicativos baseados em nuvem. Entre eles, serviços de procurement que efetuam a interação entre o comprador e o vendedor. Essas interações são mais adequadas para aplicativos baseados em nuvem que são compartilhados por parceiros comerciais e podem facilitar a colaboração de um pedido, contra-proposta e aceitação.

Written by Flavio Henrique

Agosto 17, 2011 at 9:08 pm

Gartner: Tendências para TI

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Decision Report

Integração de aplicativos, Cloud Computing, segurança e mídias sociais são assuntos que, se não fazem parte da rotina de sua empresa, serão apenas uma questão de tempo. Prova disso é que foram exatamente essas as tendências discutidas na manhã desta terça-feira (16) em São Paulo, na décima edição da Conferência de Tecnologias Empresariais do Gartner. O evento reuniu analistas e executivos e acontece até a quarta-feira.

Entre eles está Jess Thompson, vice-presidente de Pesquisas do Gartner e Chairman da Conferência, e argumentou que o momento é otimizar de maneira inteligente as aplicações. “As organizações mais efetivas utilizam informações em tempo real”, explicou ele ao dar o exemplo da ineficiência de avisos em painéis de aeroportos, com informações desencontradas por conta de atraso. Mas o monitoramento é igualmente importante, para checar o que acontece nos eventos “para poder antecipar o problema e agir da melhor forma quando ele ocorrer”.

Já para David Mario Smith, analista do Gartner, outra tendência é a de utilização de redes sociais. A questão é ficar de olho não só na ponta do iceberg, ou seja, sites como Twitter e Facebook e sua utilização para fins de marketing e interação com consumidor. A intenção é também aproveitar as ferramentas para uso corporativo, a “inteligência coletiva” que surge com “expertise local”. “Pense no poder de um flashmob organizado pelo Twitter”, diz Smith, remetendo isso ao ambiente de negócios.

Um exemplo do conceito dando errado é a rede de lojas norte-americana GAP. A empresa tentou mudar o logo, mas contou com grande rejeição dos consumidores pelas redes sociais. “Eles tentaram convencer dando calças jeans gratuitas a quem imprimisse um cupom, mas nem todas as lojas sabiam disso”, conta. O analista alerta ainda para o comprometimento de empresas com os sites de relacionamento: mesmo as que não incluíram formalmente um perfil podem ser citadas e ter funcionários se conectando.

“Mas minha obrigação é avisar de quão perigoso pode ser utilizar essas redes”, brinca Joseph Feiman, vice-presidente de Pesquisas e Associado do Gartner. É apenas uma das tendências em um novo cenário de segurança, com necessidades e ocorrências diferentes. “Não há mais ataques massivos por fama, mas hackers trabalhando por meses em apenas um alvo – pode ser o seu hospital”, alerta. “Eles não querem fama, mas ganho financeiro”. Feiman acredita que é preciso se proteger e assumir a responsabilidade dos riscos, seja em um ambiente tradicional, seja no Cloud.

Não que isso seja fator para deixar a computação na nuvem de lado. De fato, segundo Gene Phifer, vice-presidente Administrativo no Gartner Research, “não é uma questão de ‘se’, mas sim de ‘quando’ as empresas irão adotar o Cloud”. Mas o analista alerta para os modelos e serviços corretos e que melhor se encaixam no perfil das necessidades de cada negócio. “Nem todo mundo vai economizar dinheiro, não há uma garantia”, diz. “Mas, na minha opinião, há benefícios quase instantâneos, como a entrega rápida de serviços computacionais e a habilidade de escalonar de acordo com os picos de necessidades”, diz.

Como entusiasta, Phifer recomenda que se tome cuidados para saber o que exatamente é adequado para migrar para a nuvem, até por ser necessária uma confiança no prestador de serviços remoto. “Provas de conceito e protótipos são necessários ao apoio”, diz. “Vá e aprenda, comece com passos de bebê e, depois, evolua. Não há razões para não se fazer isso”, aconselha. “Mas, se não der, não vá ao Cloud agora, ainda há muita imaturidade. Em seis meses, o que você quer pode estar disponível”, conclui.

Written by Flavio Henrique

Agosto 17, 2011 at 9:00 pm

Modelo de cloud compunting começa a ser questionado

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Por: Computer World

Fallta de definição dos fornecedores sobre o conceito de computação na nuvem ainda confunde o mercado e causa desilução.

Os recentes relatórios de institutos de pesquisas apontam que cloud computing está perdendo sentido por causa da falta de definição do conceito.

O Gartner afirma que quase todos os fornecedores informam ter estratégia de computação em nuvem, mas poucos têm mostrado como essas estratégias são baseadas na nuvem.

A redefinição do conceito de nuvem por parte dos vendedores em todas as áreas tecnológicas está levando rapidamente toda indústria ao vale da desilusão.

Todos estão promovendo seu produto como algo baseado na nuvem quando, na verdade, têm muito pouco, ou nada, que se pareça com cloud computing. O conceito de nuven privada agrava o problema, facilitando qualquer premissa como tecnologia para a nuvem. Isso é não é novidade mas, ultimamente, está ficando muito pior.

O problema é que tudo é vendido como algo baseado em nuvem. Não importa se os fornecedores realmente mudaram a tecnologia para suportar os conceitos do termo, então cloud computing é algo abrangente. Portanto, o modelo não é mais algo emergente, mas algo relacionado a tudo aquilo que é computação.

Claramente, o termo “cloud computing” perdeu a maioria de seus significados e atributos essenciais. Isso não ocorreu porque alguém redefiniu o que ela é, mas porque bilhões de dólares de marketing simplesmente calaram todo os líderes deste espaço que denominam de BS tudo aquilo que redefiniu o conceito de nuvem.

O mercado está perdendo  guerra, na definição dos atributos fundamentais da computação em nuvem para que as empresas de TI e pudessem fazer bom uso dela. Agora está nas mãos das organizações e das agências de publicidade, o que, tenho certeza, vai levar o conceito para um passeio selvagem nos próximos anos.

Written by Flavio Henrique

Agosto 11, 2011 at 12:53 pm