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Google, Facebook e Microsoft unem esforços para inovação em redes

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Por PC World-EUA

Os pesos-pesados do mercado de tecnologia vão apoiar a iniciativa focada na nuvem chamada Software-Define Networking (SDN).

Google, Facebook e Microsoft estão entre os pesos-pesados do mercado de tecnologia que se uniram para apoiar uma nova iniciativa focada na nuvem chamada Software-Define Networking (SDN).

Juntamente com Yahoo, Verizon, Deutsche Telekom e outros 17 nomes fortes do setor, essas companhias formaram no início desta semana o grupo chamado de Open Networking Foundation (ONF), uma organização sem fins lucrativos dedicada a promover a SDN como uma maneira de customizar e acelerar a inovação de redes.

“Nas últimas duas décadas, vimos muita inovação acontecer no topo da arquitetura da internet”, explica o grupo. “E-mails, e-commerce, busca, redes sociais, computação em nuvem e a web como a conhecemos são todos bons exemplos. Apesar de as tecnologias de networking também terem evoluído nesse período, a ONF acredita que são necessárias inovações mais rápidas.”

Ganho em segurança
Nesse sentido, a SDN permite que inovações aconteçam mais rapidamente em todos os tipos de redes por meio de mudanças de software relativamente simples, diz o grupo. Data centers, redes de telecomunicações de áreas amplas, redes wireless, corporativas e até mesmo domésticas podem assim ser controladas mais precisamente para servir às necessidades dos usuários, como permitir que alguns roteadores sejam desligados durante períodos fora de pico como uma maneira de reduzir o uso de energia em data centers, sugere.

“A SDN irá permitir que as redes evoluam e melhorem mais rapidamente do que elas podem atualmente”, disse o presidente e diretor da ONF e vice-presidente sênior de engenharia da Google, Urs Hoelzle. “Com o tempo, esperamos que a SDN ajude as redes a se tornarem mais seguras e confiáveis.”

Broadcom, Brocade, Ciena, Cisco, Citrix, Dell, Ericsson, Force10, HP, IBM, Juniper Networks, Marvell, NEC, Netgear, NTT, Riverbed Technology e VMware estão entre os outros membros do grupo.

“Promissor para a próxima geração”
Uma pesquisa colaborativa de seis anos entre a Universidade de Stanford e a da California em Berkeley levaram à abordagem da SDN. A interface OpenFlow é um componente chave, focado em controlar como pacotes são avançados por chaves de rede. Também está incluso na SDN um pacote de interfaces de gerenciamento global sob as quais podem ser construídas ferramentas de gerenciamento mais avançadas.

A primeira tarefa da ONF será adotar e liderar desenvolvimento em progresso no padrão OpenFlow e licenciá-lo livremente para todas as companhias que fazem parte. Depois, o grupo começará a definir interfaces de gerenciamento global.

“Os esforços abertos da indústria de interface de programação de aplicações (API) como um todo, como o ONF, são promissores para a próxima geração de ofertas baseadas em rede”, diz o vice-presidente de estratégia e arquitetura de rede da Deutsche Telekom, Bruno Orth. “Os princípios da SDN promovem a visão de vida e trabalho conectado da Deutsche Telekom e espera-se que acelerem inovação para uma experiência consistente e direta do consumidor.”

EC2 não deve “ser tudo para todos os usuários”

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InformationWeek EUA

CTO da Amazon prevê infraestrutura EC2 se transformando em uma plataforma de serviços, não apenas em uma fonte de ciclos de computação

O CTO da Amazon, Werner Vogels, apareceu na Cloud Connect 2011 para falar sobre algumas coisas que estão acontecendo com a Amazon Web Services Elastic Compute Cloud (EC2). O objetivo da companhia com o EC2 não é ser tudo para todas as pessoas, mas se firmar em disponibilizar uma infraestrutura básica que permite que outros selecionem o que eles querem da nuvem.

A Amazon Web Services está tentando oferecer uma plataforma onde as companhias podem decidir rodar alguns dos seus componentes na nuvem e outros em softwares comuns. Vogels afirmou que no passado o comerciante de “plataforma” tentava disponibilizar elementos proprietários que prendiam o consumidor. A infraestrutura de nuvem, por outro lado, “é a plataforma que permite que usuário misture e combine” elementos e os rode onde ele escolher.

Esta é a primeira vez que eu Vogel se refere ao EC2 como uma plataforma, e plataforma como serviço é uma das formas de conhecimento de cloud computing. Esse termo tende a cobrir Salesforce.com com a sua Force.com, o Windows Azure, quando utilizado para rodar ferramentas e serviços fornecidos pela Microsoft, e o Google App Engine com suas soluções e gadgets fornecidos pelo Google.

Até agora, a Amazon se aventurou em uma plataforma com características lock-in. Os AMIs podem ser convertidos em para rodar sob outro hipervisores que não sejam o Xen, personalizado pela companhia, e isso será feito de forma rotineira no futuro. A Amazon Web Services não produziu os kits de desenvolvimento e ferramentas que, se você usá-los faz com que se tornem um elemento permanente em EC2. Pelo contrário, Vogels queria dizer que o AWS foi construindo a partir de uma plataforma neutra em que diferentes tipos de ferramentas e serviços de desenvolvimento poderão ser construídos.

Written by Flavio Henrique

Março 16, 2011 at 12:22 pm

Private Cloud: passos para uma jornada bem-sucedida

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por Daniel Dystyler

O volume de informações na mídia sobre o tema cloud computing é denso e provém de uma pluralidade de fontes. Se partimos para um conceito global, a chamada computação em nuvem possui cinco características básicas que devem estar presentes em qualquer modelo de implementação.

Começando pelo usuário, através de ferramentas de auto-serviço, ele pode aumentar ou diminuir a quantidade de uso da nuvem sob demanda. Portanto, o usuário passa a ter controle. Ou ponto diz respeito ao acesso, que deve ser disponibilizado pela rede, ou seja, pela Internet. No quesito infraestrutura, é necessário que a mesma seja compartilhada, o que implica na segurança, que passa a ser fundamental. A quarta característica envolve a escalabilidade, que demanda uma estrutura elástica, para mais ou para menos, e fechamos com a capacidade de medição, que pode ser feita por transação, por uso de storage e por consumo de CPU, entre outras formas.

Essas cinco características (auto-serviço, acessibilidade, compartilhamento, escalabilidade e medição) permitem que tenhamos quatro modelos de implementação da nuvem: a nuvem pública (public cloud), a nuvem privada (private cloud), a nuvem híbrida e nuvem comunitária.

A nuvem pública, cuja infraestrutura é totalmente compartilhada e transparente para a empresa usuária, é usada principalmente em ferramentas de colaboração e serviços de hospedagem de servidores virtuais, como sites, por exemplo. Atualmente, exemplos populares deste tipo de implementação remontam aos modelos oferecidos por empresas como Amazon, Google etc.

Já a nuvem privada tem como principal característica uma infraestrutura dedicada à empresa usuária e pode ser interna, utilizando um Data Center virtual da empresa, ou externa, hospedando em algum provedor. O terceiro modelo de implementação de Cloud Computing é a nuvem híbrida, que possibilita a distribuição de recursos entre as nuvens privadas e públicas, por exemplo, em momentos de pico de consumo de recursos, ou que a empresa opte por manter dados confidenciais em determinado tipo de implementação da nuvem.

O último modelo, a nuvem comunitária, refere-se a duas ou mais empresas, normalmente de um mesmo grupo empresarial ou setor governamental, compartilhando a mesma nuvem privada.

Hoje, fala-se muito sobre o assunto, o tema está em voga o tempo todo quando o assunto é TI e algumas empresas possuem visão de futuro, porém poucas proporcionam ofertas concretas e reais de computação em nuvem. O que vemos no mercado é uma grande adoção da nuvem interna – a ideia do Data Center virtual – principalmente no que diz respeito às operações de TI que suportam o core business.

Uma breve análise do mercado atual de TI nos mostra que ele ainda está caminhando para entender a cloud e começando a analisar os benefícios que uma estrutura como essa pode trazer. Este quadro se confirma com a pesquisa realizada em junho de 2010 pelo grupo IDC, que revela o crescimento nos serviços de cloud, podendo chegar a US$ 55,5 bilhões em 2014.

Não podemos esquecer que deve haver alinhamento entre usuários e processos. Portanto, colaboradores devem ser treinados para gerir o ambiente de nuvem privada. Dessa forma, consegue-se agilidade no gerenciamento dos processos, segurança no armazenamento, difusão de dados e simplificação da TI da empresa.

Written by Flavio Henrique

Fevereiro 25, 2011 at 9:35 pm

Google Brasil imprime crescimento de 80% em 2010; mobilidade dispara

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por Roberta Prescott – Reseller Web

Buscas, mobilidade, vídeos, computação em nuvem e social são os cinco pilares que direcionam a inovação na empresa

“O Brasil é um dos mercados mais interessantes e dinâmicos para o Google.” Assim, o vice-presidente sênior de Américas do Google, Dennis Woodside, iniciou o bate-papo com a imprensa na manhã desta quarta-feira (23/2), quando confirmou também a entrada do ex-presidente do iG, Fábio Coelho, como diretor-geral para o País. As operações brasileiras cresceram 80% em faturamento em 2010 em comparação com o ano anterior, um porcentual mais elevado que os 24% do global, algo que pode ser explicado pelo tamanho dos negócios por aqui.

Ao abordar os principais tópicos que norteiam o Google, Woodside enumerou cinco pilares pelos quais eles buscam a inovação: buscas, mobilidade, vídeos, computação em nuvem e social. De acordo com ele, enquanto search caminha para algo mais social, mobilidade está em franca explosão. Ele mira em um mercado potencial de mais de US$ 1 bilhão. “A adoção da plataforma Android está aumentando e tem sido a opção de muitos consumidores, inclusive, no Brasil”, pontuou.

De acordo com Woodside, o mercado móvel é o que cresce em ritmo mais acelerado. “Há alguns anos, [o CEO do Google] Eric Schmidt analisou para onde o mercado caminhava e apontou para a mobilidade. Assim, no Google todos os lançamentos têm de considerar este aspecto desde o começo”, ressaltou, ao assinalar que este segmento imprime uma taxa de crescimento semelhante à do Google entre 2002 e 2003.

O País também registra um dos maiores crescimento em consumo de vídeos na internet e chama a atenção da corporação quando o assunto é Youtube. O executivo lembrou ainda da estratégia para Orkut, que, segundo ele, recebe 4 milhões de logins todos os dias.

A expectativa para computação em nuvem segue a mesma linha de otimismo. O Brasil representa um dos mercados-chaves e mostra um enorme potencial. Para Woodside, é inegável o valor do Google para as pequenas, médias e até grande empresas nas ofertas, por exemplo, de e-mail. “O desafio para o Fábio [Coelho] está em como ele vai aumentar o time para suportar e absorver este mercado em potencial.”

Internet: futuro e bolha

A economia da internet está em plena ascensão e isto ocorre porque a plataforma está se transformando em algo presente em uma grande parte da vida das pessoas. “Há cinco anos, a internet era uma parte pequena dos negócios e da mídia, mas hoje está presente numa grande parte da vida das pessoas. Por isto, mais oportunidades ocorrerão.”

Outro aspecto da explosão da internet relaciona-se à diversificação de devices para acessá-la. Na CES, exemplificou o VP, chamou a atenção o número de tablets e TV com acesso à internet lançados. No entanto, para ele a euforia que o mercado vive não significa que estaríamos diante de uma nova bolha. “A perspectiva de longo prazo é inacreditavelmente positiva, ainda que possam existir pequenas bolhas no curto.”

Facebook

Ao comentar a ida de Alexandre Hohagen, ex-VP para América Latina, para o Facebook, Woodside o elogiou dizendo que o executivo fez um trabalho “fantástico” e que a companhia está muito contente com resultados apresentados.

A competição do Orkut com a rede de Mark Zuckerberg também foi abordada no encontro com jornalistas. “O Google continua a investir na plataforma de Orkut. Nosso trabalho é seguir inovando para seus consumidores.

Written by Flavio Henrique

Fevereiro 24, 2011 at 6:36 pm

Computação em nuvem: 5 previsões para 2011

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Tecnologia deve alcançar marcos que críticos disseram inatingíveis: segurança, hospedagem múltipla e facilidade de gerenciamento

Quando se trata de computação em nuvem, muita coisa mudou em 2010. Se a nuvem fosse um jogador de futebol, teria passado de incerto, para banco de reservas, para, de repente, virar o artilheiro do time.

E, em 2011, a nuvem vai jogar muito. Espere para ver engenhosos handoffs e grandes ganhos em implantações, nos próximos 12 meses, conforme as interações entre nuvem e dados corporativos aumentam. Uma coisa que deve emergir serão melhores ferramentas de gerenciamento, ferramentas que podem servir múltiplos ambientes de hypervisor, como XENworks, da Novell.

Aqui estão cinco previsões para o ano.

1. Pagamentos na nuvem: em área alguma, as mudanças estão mais evidentes do que na possibilidade de transações da Indústria de Cartões de Pagamento (PCI), o que sequer estava nos planos da computação em nuvem em 2009, ou no início de 2010. Essas transações podem ser definidas como um grande fator em 2011. A transação ainda pode ser originada dentro da empresa, mas agora pode ser transferida para nuvem pública, executada lá, e ainda estar de acordo com as regulamentações.

Em 1º de Janeiro, o Conselho de Segurança da Indústria de Cartões de Pagamento implantou novas regulamentações para compliance de PCI, chamada PCI 2.0. A nova regulamentação ainda não reconhece cloud, mas a operação segura de máquina virtual. Isso leva a PCI para muito mais perto da nuvem.

Em novembro, um subgrupo técnico do conselho emitiu o white paper “PCI Compliant Cloud Reference Architecture” , que, embora ainda não endossada pelo conselho, descreve, claramente, o que é possível. Não demorou muito para que a Amazon Web Services notasse isso. Em 7 de dezembro, a AWS anunciou que o auditor de PCI, IOActive, havia certificado a EC2 para execução de transações Nível 1, sob as regulamentações de PCI. Nenhum auditor havia feito isso antes.

Em 2011, é provável que as comportas da PCI se abram que os dados de cartões de crédito subam para a nuvem. Os rascunhos da próxima edição das regulamentações, versão 3.0, terão de esperar por mais três anos e observar como (assim esperamos) as transações seguras são executadas em muitas configurações de nuvem. Ao invés de a nuvem seguir o padrão, o padrão tentará alcançar a nuvem até o momento em que a documentação de PCI utilizar o termo pela primeira vez. Esperamos que seja no primeiro semestre de 2013.

Transações seguras na nuvem são uma ótima notícia para startups, que penam para estabelecer infraestrutura separada exigida por compliance. Até mesmo empresas maiores podem descobrir como reduzir seus data centers enviando, com segurança, a carga das transações de pico que parece se materializar durante as vendas no final do ano.

2. Muitas máquinas virtuais em uma nuvem: tudo isso parecia muito pouco provável até pouco tempo atrás. Nem parece que foi em setembro de 2009 que o CEO da Oracle, Larry Ellison, discordava, publicamente, da ideia da nuvem no San Jose Churchchill Club. Hoje ele administra um grupo em nuvem, em que produtos antigos (Oracle Real Application Clusters e bancos de dados) emergem dessa névoa como novos, brilhantes objetos que são, nas palavras dele, “parte da nuvem”.

Muitas máquinas virtuais em uma só nuvem, mesmo? Isso ainda não acontece. A nuvem deve se tornar base para múltiplos hypervisores porque os consumidores adotam ambientes de múltiplos hypervisores. Conforme o Windows Server 2008 Release 2 se tona mais familiar em departamentos e unidades de negócio, suas máquinas vituais Hyper-V se tornam parte o ambiente operacional. Enquanto isso, toda uma seção de data centers gerenciáveis foi dominada por máquinas da VMware e seu ESX Server.

A líder do mercado, Amazon, exigiu que os primeiros clientes em nuvem submetessem suas cargas de trabalho à Amazon Machine Images, uma versão proprietária de uma máquina virtual Xen em código aberto. Agora as coisas mudaram. A VMware distribuiu seu software de gerenciamento entre diversos fornecedores de nuvem, em 2009 e 2010, para otimizar o gerenciamento de cargas de trabalho baseadas em ESX Server. Graças a tal abordagem, os serviços em nuvem se proliferaram.

A AT&T, com o serviço Synaptic Compute Cloud e a Verizon, com o serviço Verizon Business Cloud, tentam ultrapassar a Amazon, líder do mercado, com uma base de serviços mais orientada a empresas, hospedando as máquinas virtuais que utilizam: VMware.

Notando a mudança, em 16 de dezembro, a Amazon anunciou em um blog “Traga sua imagem VMware para a nuvem”. E está oferecendo uma nova ferramenta, VM Import, que permite que uma máquina virtual VMware seja reconhecida pela interface VM Import ou pelas ferramentas fornecidas pela Amazon, que dão acesso aos serviços Elastic Compute Cloud (EC2) e Simple Storage Service (S3) por meio de linhas de comando da ferramenta.

A Novell entende que a empresa está hospedando diferentes marcas de máquinas virtuais, assim como atualizou as habilidades da ferramenta de gerenciamento ZENworks, para lidar com hypervisores múltiplos em 2010. Se a empresa conseguirá manter essa abordagem após ser adquirida pela Attachmate, é outra questão. Mas o multi-hypervisor está à solta e todos os grandes fornecedores terão de oferecer apoio às máquinas virtuais de seus concorrentes nas próximas gerações de produtos de gerenciamento.

3. Monitoramento em sempre adiante: monitoramento dará alguns passos a mais para superar a ofuscante fraqueza da computação em nuvem: a inabilidade de ver o que um aplicativo está fazendo e como está seu desempenho. A Amazon aperfeiçou o CloudWatch com essa finalidade, em 2010; espere por mais em 2011. A Compuware, sofisticada ex-fornecedora de ferramentas de software para design, mudou para o mercado da nuvem e hoje oferece o CloudSleuth, para monitoramento de aplicativos à distância. A VMware oferece o Hyperic. Observadores do segmento de rede entre a carga de trabalho e a nuvem, como a Apparent Networks, deverão oferecer ainda mais visibilidade de desempenho. Mas ainda é preciso fazer mais para identificar, automaticamente, problemas no tempo de resposta do usuário-final

4. Ascensão das telecoms: a formação da nuvem está mudando, também, fundamentalmente. A infraestrutura da computação em nuvem foi criada, inicialmente, pelo Google e Amazon, mas as telecoms tiveram experiências parecidas ao desenvolver data centers altamente confiáveis como centros de desvio (switching) de telecom. Data centers em nuvem inovaram ao transferir algumas das responsabilidades de confiabilidade e recuperação do hardware para software rodando em cluster de servidor. Isso tornou o uso de aplicativos um pouco mais viável. Mas, fundamentalmente, as duas opções eram muito parecidas em questão de operações automatizadas e eficientes.

Como já foi mencionado, a AT&T e a Verizon estão decididas a se tornarem fornecedoras de nuvem. Espere que outras empresas de telecom façam o mesmo em 2011.

Uma forma de driblar a Amazon, é sendo mais orientada a empresas. Ficou evidente, no início desse ano, que a Eli Lilly estava tendo problemas com a Amazon por seu acordo de nível de serviço (SLA). O problema era a pequena remuneração que o SLA da Amazon oferece. Sim, a Amazon te reembolsa caso o serviço saia do ar, mas, basicamente, o SLA somente permite crédito para o mesmo período de tempo de computação equivalente ao período sem serviço. Seriam centavos se comparados ao valor do negócio perdido no período. Tudo isso deixa espaço para manobras das telecoms, Terremark (fornecedora de serviços altamente confiáveis para o governo dos EUA), Rackspace, Savvis e outras fornecedoras.

5. Integração sagaz de aplicativos: conforme os ambientes em nuvem se proliferam e o acesso a nuvem se torna mais fácil de gerenciar, um problema chato ainda permanece: conseguir que um aplicativo funcione bem com outro aplicativo, tanto na nuvem pública, como EC2; ou em nuvem híbrida, digamos entre EC2 e uma seção virtualizada do data center de uma empresa. Se já era um problemão local, imagine na nuvem.

Novas empresas devem surgir para aproveitar o cenário que a nuvem em si oferece. Por exemplo, a SnapLogic, que acabou de receber US$ 10 milhões em fundos da Andreesen-Horowith e Floodgate, no início de dezembro, enviou seu serviço de criação de integração, SnapLogic Server, para a nuvem, insistindo que seus clientes levem para ele suas necessidades de integração.

Se um usuário quiser conectar, digamos, seu sistema interno de contabilidade com seu sistema de automação de força de venda Salesforce.com, a SnapLogic oferece (ou ele pode criar) um conector entre o sistema de contabilidade e o SnapLogic Server. O servidor tem seus próprios conectores à Salesforce,com, SAP, Oracle E-Business Suite, e outros aplicativos. Pelo menos metade do problema de integração é resolvido de forma automática; em muitos casos, toda a conexão pode ser estabelecida rapidamente. Se os dados precisarem ser convertidos conforme são transferidos entre os aplicativos, o SnapLogic Server reconhece essa necessidade e executa, automaticamente, a reformatação.

O problema da conexão é o principal da nuvem. Uma vez lá, como se conectar a um pacote padrão de aplicativos ou a um código customizado sem todo o trabalho que isso implica? A SnapLogic, que reconhece o valor nato da configuração da nuvem, ou outras soluções parecidas, pode ser uma grande parte da resposta.

A Oracle anunciou o Cloud Office, pacote de ferramentas de produtividade em versão online.

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Info Online

Baseado no padrão aberto Open Document Format (ODF), a suíte inclui processador de texto, editor de planilhas e apresentações e está integrada ao Open Office, que pertence à Oracle desde a aquisição da Sun. É compatível com o Microsoft Office e pode ser acessada por desktop, interface web e mobile.

Com o Cloud Office, a Oracle compete diretamente com a Microsoft, com sua versão móvel do Office (Office 365), e o Google, que oferece o Google Apps.

A Oracle também lançou uma nova versão do Open Office, 3.3, que traz conexões ao  Oracle Business Intelligence , ao Oracle E-Business Suite e outras aplicações da Oracle.

Google afirma que 2010 foi o ano do Android no Brasil

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Diretor geral da empresa para América Latina, Alexandre Hohagen, destacou a importância na diversificação nos negócios da companhia

Está comum nos eventos de fim de ano que as companhias de tecnologia preparam para a imprensa ouvir que o Brasil está entre os países de atuação que mais cresceram em 2010. No caso do Google não é diferente. Alexandre Hohagen, diretor-geral da companhia para América Latina, afirma que a região, como um todo, foi a que mais cresceu no mundo.

“Se vocês ouvirem o Eric Schmidt (CEO do Google) na conferência com investidores, vão ouvir ele dizer que a AL foi a região que mais cresceu e, dentro dela, o Brasil foi o país que mais cresceu”, pontua. Hohagen afirma que o crescimento é substancial e que deve ficar perto de 85%. Como exemplo, ele pediu aos jornalistas presentes no evento que observassem a sede da empresa na capital paulista, onde, espaços dedicados ao lazer, estão dando lugar a mesas para abrigar os novos contratados.

E para quem pensa que isso está ligado apenas aos links patrocinados, Hohagen afirma que, desde 2008, o Google vem com uma forte estratégia para diversificar a receita, investindo mais em display, transmissão ao vivo, como ocorreu durante a Copa do Mundo, e, também, em iniciativas para o mundo corporativo, especialmente em cloud computing. Ele lembra também que 2010 “foi o ano do Android no Brasil” e acrescenta: “No final do ano passado se falava muito, quando olhamos o crescimento de Android no Brasil comparado com outras plataformas é impressionante. Olhamos para a região como uma área com muito potencial.”

Perspectivas

Ainda que o mercado corporativo responda por cerca de 3% do faturamento da companhia, o peso estratégico é visível na fala do executivo. Ele lembra que, embora a cultura de computação em nuvem não esteja arraigada no Brasil, já coleciona clientes importantes como Lojas Renner, Editora Globo, Graneiro, Porto Seguro, entre outros.

Hohagen não abre muito seus planos de atuação e nem detalha como pretende ampliar a presença no mundo corporativo. Quanto ao governo, ele diz que, por enquanto, não há nada formalizado. Questionado sobre uma possível vinda de um data center do Google para o Brasil, o diretor-geral foi enfático ao dizer que não abriria tais dados pela criticidade, mas avisou: “não se pode considerar operar num país com mais 70 milhões de pessoas conectadas sem ter algum tipo de infraestrutura aqui.”

Para 2011, o executivo aponta boas perspectivas, apesar de não contar com a Copa do Mundo para alavancar a receita com publicidade. “Mas olhamos como um ano muito importante do ponto de vista de consolidação, é importante a diversificação que estamos fazendo no negócio. Estamos montando três novos times no Brasil para suportar AL e começaremos forte falando com empresas no ano que vem.”

Written by Flavio Henrique

Dezembro 11, 2010 at 7:02 pm

Publicado em Sem categoria

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Nasa usa nuvem para projetos em Marte

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Info Exame

Desde a semana passada, os dois veículos da Nasa em solo marciano têm suas operações, dados e atividades diárias guardadas na nuvem.

A equipe de projeto que opera os veículos Spirit e Opportunity é a primeira missão espacial da agência americana a usar cloud computing para operações diárias.

O Mars Exploration Rover Project colocou na nuvem o software e os dados que as equipes controladoras usam para desenvolver planos diários das atividades. A decisão partiu do próprio comando do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL), depois que o volume de dados das missões ficou muito grande.

Inicialmente, a Spirit e a Opportunity, que chegaram a Marte em janeiro de 2004, fariam uma missão de apenas três meses. Hoje, depois de seis anos explorando o planeta, somente a Opportunity está ativa, e precisa de planos diários de atividades elaborados por engenheiros.

Além disso, a nuvem facilita a participação de outras instituições no projeto. Por exemplo, a Nasa fez parceria com o Google e criou um projeto no qual alunos de ciência da computação da Universidade da Califórnia, San Diego, desenvolveram um aplicativo educativo para alunos de quinta e sexta série taggearem imagens das naves em Marte. Eles trabalharam em conjunto com os engenheiros da Nasa.

Já a Amazon.com planejou e implementou a nuvem nas operações diárias do projeto. A ideia é que o próximo veículo marciano, Curiosity, que será lançado no final de 2011, também seja uma missão “na nuvem”.

Written by Flavio Henrique

Novembro 5, 2010 at 4:10 pm

Web 3.0: 5 mil empresas de software morrerão no Brasil

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Segundo Silvio Meira, da Cesar, movimento de inovação pelo qual mercado passa inviabilizar a empresas que ficarem para trás 

Se você está em busca de se conectar à web 2.0, é hora de parar. Segundo anunciou nesta terça-feira (26/10), em apresentação na Futurecom 2010, Silvio Meira, cientista-chefe do Cesar, já estamos na versão 3 dessa onda, encabeçada por empresas e aplicativos como Google Apps, Twitter, Facebook e Amazon AWS. E metade das dez mil empresas brasileiras fornecedoras de software irão morrer na próxima década por incapacidade de se adequar aos novos – e já atuantes – tempos dos negócios.

Segundo Meira, a web 2.0 é marcada pelo Youtube e pelo sistema buscador do Google, por exemplo. Neste contexto, apesar de colaborativo, o ambiente ainda não permite a construção da forma como vemos hoje, por meio da disponibilidade de um sem-número de aplicativos na rede.

Neste ambiente que se forma o contexto de genocídio das empresas de software. De acordo com Meira, exemplos como o verificado pela empresa Salesforce – que garante, de forma simples e on-line, acesso a diversas plataformas empresariais que, em outra época, seriam apenas fornecidas apenas por meio de vendedores, orçamentos, negociações e, especialmente, muito dinheiro.

“As próprias empresas estão se tornando abstrações. Neste novo contexto, é como se toda a sua empresa, todo o valor que ela agregasse, fosse um app em cima de um layer padrão que o mercado conhece”, enfatizou. Segundo o especialista, as empresas, especialmente as de pequeno porte, que não notarem esse movimento de inovação, serão penalizadas com a expulsão do mercado.

De acordo com Meira, a plataforma na nuvem é um dos responsáveis por essa aceleração. O especialista exemplificou de forma clara: a Amazon AWS, que terá fatuamente de R$ 500 milhões neste ano, estada para a informática assim como a usina de Itaipu está para a geração de energia elétrica no eixo Brasil-Paraguai.

Written by Flavio Henrique

Novembro 3, 2010 at 12:47 pm

Microsoft anuncia versão em nuvem do Office

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Info Online

SÃO PAULO – A Microsoft anunciou nesta terça-feira uma versão totalmente online do pacote de aplicativos Office, buscando ampliar sua base de clientes e combater o rival Google.

O novo serviço, chamado Office 365, estará disponível em edição limitada para testes a partir desta terça-feira, e começará a ser vendido ano que vem por assinaturas. Porém, apenas empresas dos Estados Unidos e de outros 12 países é que poderão utilizar a versão beta do pacote.

Em entrevista à INFO, Eduardo Campos de Oliveira, gerente geral de produtividade e colaboração da Microsoft Brasil, informou que a maior parte dos clientes brasileiros da empresa já utilizam serviços em cloud computing, como o BPOS (Business Productivity Online Suíte), e o Office 365 irá substituir essa ferramenta, pois agregará este e outros serviços da Microsoft para empresas que queiram trabalhar nas nuvens.

“A Microsoft irá liberar apenas a versão final para testes alguns meses antes do início das vendas do produto, para que os clientes brasileiros possam se adaptar e experimentar o novo Office, sem a necessidade de passar pelos eventuais problemas que uma versão beta possa ter”, explicou Oliveira.

Com a combinação de alguns serviços baseados em computação em nuvem já existentes, como o Office Web Apps, Lync Online e Exchange, o pacote será compatível com a maioria dos navegadores e dispositivos móveis.

Isso significa que os usuários terão acesso a programas do Office, como Outlook e SharePoint, sem terem de instalá-los em seus computadores, a partir de qualquer lugar.

A empresa também anunciou os preços para o pacote. Para empresas com até 25 funcionários, a Microsoft irá cobrar US$ 6 por usuário por mês. E isto dará direito à pequena empresa adquirir um website e e-mails dedicados para seus funcionários, utilizando a plataforma e a infraestrutura da Microsoft.

O movimento representa um contra-ataque ao Google, que tem tido sucesso com seu próprio pacote de aplicativos baseado na Web, disponível a custo mais baixo e que surge como alternativa aos tradicionais programas da Microsoft.