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Nasa usa nuvem para projetos em Marte

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Info Exame

Desde a semana passada, os dois veículos da Nasa em solo marciano têm suas operações, dados e atividades diárias guardadas na nuvem.

A equipe de projeto que opera os veículos Spirit e Opportunity é a primeira missão espacial da agência americana a usar cloud computing para operações diárias.

O Mars Exploration Rover Project colocou na nuvem o software e os dados que as equipes controladoras usam para desenvolver planos diários das atividades. A decisão partiu do próprio comando do Laboratório de Propulsão a Jato (JPL), depois que o volume de dados das missões ficou muito grande.

Inicialmente, a Spirit e a Opportunity, que chegaram a Marte em janeiro de 2004, fariam uma missão de apenas três meses. Hoje, depois de seis anos explorando o planeta, somente a Opportunity está ativa, e precisa de planos diários de atividades elaborados por engenheiros.

Além disso, a nuvem facilita a participação de outras instituições no projeto. Por exemplo, a Nasa fez parceria com o Google e criou um projeto no qual alunos de ciência da computação da Universidade da Califórnia, San Diego, desenvolveram um aplicativo educativo para alunos de quinta e sexta série taggearem imagens das naves em Marte. Eles trabalharam em conjunto com os engenheiros da Nasa.

Já a Amazon.com planejou e implementou a nuvem nas operações diárias do projeto. A ideia é que o próximo veículo marciano, Curiosity, que será lançado no final de 2011, também seja uma missão “na nuvem”.

Written by Flavio Henrique

Novembro 5, 2010 at 4:10 pm

‘Pai da internet’ defende padronização para cloud computing

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Computer World / Por InfoWorld (EUA)

Protocolos, padrões e pesquisa são fundamentais para garantir interoperabilidade entre diferentes nuvens, diz Vinton Cerf.

Um dos criadores do protocolo TCP/IP – considerado o pai da Internet, Vint Cerf, defendeu a necessidade da criação de padrões para a portabilidade de dados na cloud computing. Em palestra na Califórnia, EUA, na noite desta quinta-feira (7/1), Cerf falou da falta de interoperabilidade entre as diferentes nuvens de empresas como Microsoft, Amazon, IBM e Google.

“Em algum ponto, fará sentido para alguém dizer: ‘Eu quero mover meus dados da nuvem A para a nuvem B’, mas as diferentes nuvens não conhecem umas às outras”, observa Vint Cerf. “Não há padrões de interoperabilidade entre nuvens”, completa.

A atual situação da cloud computing é semelhante à falta de comunicação e familiaridade das redes de computadores em 1973, comparou Cerf, que é vice-presidente e evangelista do Google. “As pessoas vão querer mover seus dados de um lado para o outro e vão querer pedir às nuvens que façam coisas para elas”, afirma. Cerf acredita que as pessoas poderão até querer ter múltiplas nuvens interagindo com outra para obter vantagem do poder computacional oferecido por essa combinação.

“Ainda há um grande trabalho de pesquisa a ser feito, protocolos a serem criados e padrões a serem adotados que permitirão às pessoas gerenciar seus ativos nas nuvens”, ressalta Cerf. A Google, por seu lado, é ressonante com esa noção, mas atualmente os usuários podem tirar seus dados da nuvem do Google, no entanto podem não conseguir enviar para outra nuvem.

Cerf também falou sobre a segurança na nuvem. “Uma autenticação forte será um elemento crítico em relação à segurança na nuvem”, observa. A administração Obama já expressou a intenção de usar técnicas de computação baseadas em cloud computing para tornar o governo mais eficiente e para a comunicação entre diferentes agências.

O “pai da internet” também comentou outros tópicos, prevendo o crescimento da importância de aparelhos móveis na vida diária e o aumento da conectividade de equipamentos eletrônicos, incluindo eletrodomésticos e aparelhos de escritório, à internet. “Uma vez que você faz isso, o aparelho móvel é um controle remoto em potencial para todas essas coisas”, observa. “Ele substitui todos aqueles controles que estão na frente do seu sofá”.

Questionado a respeito da oferta de serviços mais baratos de banda larga fixa ou móvel, o pesquisador defendeu que diferentes entidades devem continuar a construir e operar diferentes partes da Internet e colocá-las juntas, mais do que o Google tomar para si a tarefa completa. Ele explicou que a Google tem planos de construir um serviço gratuito Wi-Fi para São Francisco (EUA) e realiza um projeto piloto em Montain View, na Califórnia. No entanto, o escopo do projeto cresceu e inclui 29 jurisdições na área. “Como modelo de negócios é difícil para mim imaginar uma empresa global como a Google querendo investir em infraestrutura em todo o mundo”, observa.

Cerf também vem trabalhando com a agência espacial norte-americana NASA para tentar que os protocolos da internet interplanetária em desenvolvimento podem ser incluídos no sistema operacional para dispositivos móveis Android. Com isso, eventualmente, os aparelhos móveis poderão se comunicar com satélites por meio desses protocolos, possibilitando missões espaciais mais complexas.

O pesquisador falou também sobre a atenção que vem dando à “tecnologia óptica”. “Fiquei muito entusiasmado a respeito da eficiência em mover grandes quantidades de informações”. Ele endossou o conceito de IPTV para suportar serviços como programação sob demanda. “Um sistema baseado em pacotes pode atender a necessidades sob demanda de forma mais simples”.

Written by Flavio Henrique

Janeiro 12, 2010 at 1:48 am

Governo dos EUA vai à nuvem com o Google

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SÃO PAULO – O governo norte-americano colocou no ar um site para facilitar o uso de software e serviços online por agências federais.

O site Apps.gov foi criado para incentivar o uso de soluções online e, assim, diminuir os custos com datacenters e o impacto ambiental. Oferece links para softwares e serviços online gratuitos e para redes sociais como Facebook e MySpace.

O Google dá apoio ao projeto, mas os dados do governo norte-americano não serão hospedados todos na nuvem do Google. Os dados mais sensíveis ficarão numa plataforma chamada de Nebula, desenvolvida pela NASA. No Apps.gov, o Google oferecerá uma versão corporativa do Google Apps.

A iniciativa foi apresentada hoje pelo CIO do governo dos EUA, Vivek Kundra, em um evento para imprensa realizado na NASA. “É uma inovação que pode mudar como a TI funciona e também ajudar a economizar dólares no processo”, disse.

Segundo Kundra, o governo federal dos EUA gasta mais de 75 bilhões de dólares com TI. “A computação em nuvem permite aos usuários consumir e pagar apenas o que eles precisam, conforme a necessidade, como acontece com a eletricidade e a água”, disse Kundra.

Written by Flavio Henrique

Setembro 22, 2009 at 11:18 am